Promotor
Companhia de Actores
Breve Introdução
Já aconteceu ler ou ver uma entrevista de um artista e sentir que ficou algo por saber? Pensar: “Se fosse eu perguntava…”? - Pois bem, agora tem a oportunidade de o fazer.
“Fale Agora ou Cale-se Para Sempre!” dá voz ao público para que nenhuma pergunta fique por colocar e nenhuma resposta por dar. A iniciativa regressa ao Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés, dia 14 de dezembro, às 21h30 com a presença do rapper, poeta, produtor e sound designer Cabo-verdiano.
Sinta-se em Casa e faça todas as perguntas que conseguir!
Depois de uma pequena introdução onde o convidado é apresentado pelas suas palavras e ações, o público assume o papel de entrevistador e tem a oportunidade de guiar a conversa ao sabor das suas dúvidas e curiosidades. Aqui dá-se tempo de antena àqueles que justificam todas as conferências, palestras, colóquios e ciclos de conversas, mas que raramente têm a possibilidade de participar ativamente.
Conceção Artística: Cláudia Semedo
Contactos para Reservas
919 714 919
[email protected]
companhiadeactores.pt
Informações Adicionais
Chullage, Cabo-verdiano, é rapper, poeta, dizedor, produtor e sound designer.
Editou 3 álbuns de rap (Rapresálias 2001, Rapensar 2004 e Rapressão 2012), e colaborou em vários outros trabalhos.
Chullage ficou reconhecido pelo seu “liricismo” e pelo conteúdo politico das suas letras. Engajou-se progressivamente nas questões da comunidade negra, na luta antirracista e de classe. Cofundou a Khapaz - associação cultural de afrodescendentes com a qual tentou agir na comunidade. É também um dos fundadores da Plataforma Gueto.
À medida que o Hip Hop se mediatizou e popularizou, Chullage afastou-se dos discos e da indústria musical. No entanto, a vontade de continuar a escrever fora do formato musical sobre as questões que o inquietam abriu espaço ao spoken word.
Sr. Preto é o espaço onde a palavra de Chullage adquire a liberdade política e de formato que momentaneamente sentiu fugir-lhe. Tem escrito e dito em vários eventos de palavra. Recentemente participou no Festival do Silêncio, escreveu a peça de fecho do espetáculo Periférico de VHILS no CCB e viu esse mesmo texto fechar o Festival Iminente.
Envolveu-se no Teatro do Oprimido como ferramenta de luta política na comunidade e cofundou o coletivo de teatro do escurecimento que agora se chama “Peles Negras Máscaras Negras”, da Associação Khapaz.
Viu crescer o interesse no teatro e desenhou o som de peças como “A Geração da Utopia” e “Confissões Verdadeiras dum Terrorista Albino” com os Griot ou “Um Sonho de Inverno” de Martim Pedroso para quem também escreveu um spoken word em “O grande Salão”. Foi para Londres fazer uma pós-graduação em Sound Design na Royal Academy of Dramátic Arts. Regressou este ano e desenhou o som de “Os Negros” com os Griot e escreveu uma música para “Filhos das Mães” para A Companhia.
Desenhou som para as exposições individuais do artista VHILS: Dissection – Museu da EDP 2014; Debris – Hong Kong 2016, Debris – Macau 2017
Licenciado em Sociologia do Trabalho, estudou Som na Restart e atualmente estuda expressão dramática no Chapitô.