Promotor
Teatro Circo de Braga, EM, SA
Sinopse
A Gaivota, de Anton Tchékhov, é o ponto de partida para a nova criação de dança de Victor Hugo Pontes. Não se trata de transpor o enredo para o movimento, nem sequer de posicionar as personagens numa linguagem artística distinta do teatro. A dança clássica serve-se de um libreto e este espetáculo de dança serve-se de uma peça.
A estrutura dramatúrgica sustenta o movimento, mas a narrativa perderá linearidade, de modo que o espectador veja aqui aquilo que quer ver num Tchékhov dançado. Um texto como ponto de partida é o desafio a que o coreógrafo se propõe. O texto de A Gaivota é, também ele, uma espécie de sucessivas tentativas de criação e de existência. De resto, a reflexão sobre o ato criativo é um dos pontos mais fortes desta peça de Tchékhov, e um dos que mais interessa a Victor Hugo Pontes.
Ficha Artística
Direção e coreografia: Victor Hugo Pontes | Cenografia: F. Ribeiro | Desenho de luz e direção técnica: Wilma Moutinho | Música original: Rui Lima e Sérgio Martins | Apoio dramatúrgico: Madalena Alfaia | Assistência de coreografia: Marco da Silva Ferreira | Direção de produção: Joana Ventura | Interpretação: Allan Falieri, Ángela Diaz Quintela, Daniela Cruz, Félix Lozano, Jorge Mota, Leonor Keil, Marco da Silva Ferreira, Valter Fernandes, Vera Santos e Victor Hugo Pontes | Coprodução Nome Próprio, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Viriato, TNSJ | Apoio residência artística: Novo Ciclo, ACERT, O Espaço do Tempo | Apoio Clube Português de Cinematografia – Cineclube do Porto | A Nome Próprio é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura - Direcção-Geral das Artes